Comer por ansiedade: fome emocional x fome real

A fome emocional aparece de repente, com vontade específica por um alimento reconfortante (geralmente junk food), e não passa mesmo após se alimentar.

Já a fome real:

  • Surge aos poucos

  • Pode ser saciada com qualquer comida

  • Está ligada a sinais fisiológicos como estômago roncando

Identificar a diferença é o primeiro passo para não transformar a comida em válvula de escape.


💡 Como cuidar da alimentação mesmo em dias difíceis

  1. Inclua alimentos que reduzem o estresse

    • Oleaginosas (castanhas, nozes)

    • Alimentos ricos em magnésio (espinafre, banana)

    • Peixes ricos em ômega-3

    • Aveia e cacau 70%

  2. Evite estimulantes em excesso

    • Café, bebidas energéticas e açúcar em excesso podem piorar a ansiedade.

  3. Pratique o comer consciente

    • Respire antes de comer, mastigue devagar e observe seu nível de saciedade.

  4. Durma bem

    • O sono regula hormônios ligados à fome, como a grelina e a leptina.

  5. Procure apoio profissional

    • Nutricionistas e psicólogos podem ajudar a criar estratégias práticas e realistas.

Cuidar da alimentação vai muito além de contar calorias — é também um ato de autocuidado emocional. Reconhecer como a ansiedade influencia seu comportamento alimentar é o primeiro passo para construir uma relação mais equilibrada com a comida e com você mesmo.

Seu corpo sente tudo o que você vive. Alimente-se com gentileza — física e emocionalmente.